nunca mais rosas mancharão meu ventre
Domingo, 23 de Abril de 2006
Daninha
Estou entre os muros do jardim. De um jardim a outro, desço os caminhos com pressa de sair da noite. A minha própria vida começa dentro destes muros. É breve o ardor rendendo à calma o seu esplendor. Ninguém me quer. Vê. Aproxima-se o plano de um sonho. Sou memória de uma manhã em que a chuva foi miragem. Contudo, podes dizer à Primavera que ficar é sinal de alegria.
Mar
Fotografia: Mar
ESTE SEMPRE SERÁ
O nosso amanhecer.
E a nossa perseverança
é como a da erva daninha
que lentamente desponta na pedra nua."
João Armando Artur
Belíssimos foto e texto. Beijo
ESTE SEMPRE SERÁ
O nosso amanhecer.
E a nossa perseverança
é como a da erva daninha
que lentamente desponta na pedra nua."
João Armando Artur
Belíssimos foto e texto. Beijo
De
XannaX a 23 de Abril de 2006 às 20:18
queres a incerteza
a inquietude
amar sem receio
o tempo precedente
o verão
onde a manhã
é o instante.
De
isa&luis a 25 de Abril de 2006 às 11:40
Olá bom dia!
Degusto as tuas saborosas palavras, a primavera fica com este doce despertar
Doce despertar
Desperto com a melodia da cotovia
a baloiçar no peitoril da janela.
Abro a vidraça de par em par
e inspiro o ar da brisa matinal.
Desponta a aurora em cor e luz,
o sol acorda e a flor sorri...
Ouço o canto do vento
bailando ao som da água corrente.
Numa explosão de sentimentos
redescubro a beleza do amanhecer!
Bom feriado para ti
jinhos fofos
Isa
De Veva a 27 de Abril de 2006 às 00:02
Não sei se falas de ti, se vestes a pele da erva daninha.....mas o que sei é que às vezes os muros podem nos castrar-portanto, se calhar é hora de pular para além dos muros!! beijo, ervinha linda!
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